PROVAS IMPRESSIONANTES DE QUE A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D CAUSA A MAIORIA DAS DOENÇAS HUMANAS
A LATITUDE E A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS,
A PROVA IRREFUTÁVEL!
Por favor, observe que este é um artigo incrível e gratuito. Poderia tê-lo facilmente transformado em um livro pago, mas não o fiz na esperança de espalhar essas informações pelo mundo inteiro. Se você se sentir beneficiado pelas informações contidas aqui (e você irá), peço encarecidamente que espalhe também este conteúdo entre seus amigos. Obrigado!)
Já fazem quase seis anos desde que publiquei o que viria a se tornar o livro mais vendido sobre a vitamina D3 no mundo — traduzido para dez idiomas até agora, atualmente publicado pela editora Laszlo. Pensei que soubesse tudo sobre a vitamina D3 na época em que o livro foi publicado pela primeira vez porque, durante a preparação para escrevê-lo, li e revisei todos os 52 mil resumos de artigos de revistas científicas que mencionam a vitamina D no banco de dados de ciência da PubMed.
Contudo, nos últimos seis anos, deparei com uma tática simples para conferir se uma doença é causada pela deficiência de vitamina D3 e pode ser tratada com doses altas dessa vitamina (já ouvi falar de mais de mil pessoas usando essas doses para tratar suas diversas doenças ao longo dos anos e descobri que o uso delas é quase uma cura milagrosa para 70 doenças e condições diferentes, incluindo a EM [esclerose múltipla], lúpus, depressão, doença de Crohn, psoríase e muitas, muitas outras!). É claro, se você for novo no mundo da vitamina D3, o seu instinto inicial seria dizer:
“Sei! Isso soa muito bom para ser verdade — e provavelmente é”.
Eu garanto a você que essa é uma exceção à regra, conforme você logo verá e concordará.
De forma breve, darei a você um monte de provas impressionantes que são realmente incríveis de se considerar. Mas primeiro permita-me contar a você como e por que a vitamina D3 pode ter tantos efeitos milagrosos em nossa saúde.
Primeiramente, a vitamina D3 não é uma vitamina!
Na verdade, ela é um poderoso hormônio que o seu corpo produz quando o sol atinge a sua pele desprotegida. Ele diz ao seu corpo que o inverno se foi e o verão chegou, sendo assim o corpo pode parar de hibernar e começar a reparar qualquer problema mal resolvido usando todos os seus recursos. Durante todo o ano, a maioria dos seres humanos se encontram em um estado de níveis cronicamente baixos de vitamina D3 porque evitam o sol e usam protetor solar. Eu nomeei esse estado como a síndrome da hibernação humana (SHH). Ela acontece quando o seu corpo age como se estivesse se preparando para uma longa fome de inverno, conservando recursos necessários para o reparo, desacelerando seu metabolismo e estimulando você a conservar energia até que a fome de inverno acabe.
A vitamina D3 é classificada por alguns pesquisadores como o hormônio de remodelação dos ossos e juntas e, dado o fato de que eu descobri quantas pessoas também perceberam a habilidade que ela tem de reparar a pele e os tecidos moles, prefiro chamá-la de o hormônio de remodelação tecidual universal.
Um dos meus exemplos favoritos do que a vitamina D3 pode fazer vem na forma de um estudo feito em ratos. Um grupo de ratos recebeu vitamina D3 em sua comida, enquanto outro grupo não. As pernas dos pobres ratinhos foram quebradas e, em seguida, foi observado como elas se curaram. As pernas curadas dos ratos que seguiam uma dieta normal apresentaram grandes caroços de osso extra ao longo da fratura, como se elas tivessem sido reunidas por uma grande bola de argila. Os ratos que receberam a vitamina D3 tiveram fraturas perfeitamente curadas e você sequer poderia notar onde a fratura tinha sido ocasionada! Esse estudo diz tudo — o que a D3 pode fazer por ossos de rato, ela pode fazer por praticamente qualquer tecido do seu corpo.
A ilustração a seguir não é referente ao estudo mencionado, mas pode dar a você uma ideia.
Figura 1 – Recuperação óssea
Basicamente, o seu corpo conhece qual a forma ele deveria ter. Existe um modelo exato de todo o seu corpo localizado no DNA existente no núcleo de cada célula sua. Se o seu corpo tiver um problema crônico ou reparo mal concluído, não se trata de um acidente ou perda de informação desse modelo. Isso apenas significa que o seu corpo está esperando até receber o sinal de que as condições são adequadas para realizar os reparos corretamente. Esse sinal vem na forma de vitamina D3.
Essas condições ocorrem quando o verão retorna e os seus níveis de vitamina D3 se elevam, dizendo ao seu corpo para ir em frente e desfazer qualquer reparo parcial e refazer todas as correções adequadamente usando todos os recursos necessários.
Então, é isso. Agora, vamos amontoar sobre você as impressionantes provas tão fáceis de ver. Simplesmente pesquisarei no Google uma longa lista de doenças, juntando o termo “latitude”, verei as imagens da busca e verificarei se existe alguma ilustração mostrando a incidência de uma determinada doença que varia de acordo com a latitude. Caso seja descoberto que a taxa da doença é menor próximo ao equador e aumenta conforme você se move em direção a latitudes com incidência solar mais fraca, você pode apostar que essa é uma doença relacionada à deficiência de vitamina D.
Vamos começar com a esclerose múltipla (meu próximo artigo de estudo de caso será sobre as milhões de pessoas no mundo todo que estão curando a EM com doses altas de vitamina D. Veja a seguir um gráfico de um estudo:
Figura 2 – Latitude e prevalência de EM em 55 regiões do mundo
Ou outra forma de vê-lo:
Figura 3 – Distribuição global
Vamos tentar com o Câncer de mama:
Estranhamente — o círculo de latitude de 23,4 graus (Norte) ao redor do mundo é chamado de Trópico de Câncer, e você verá que as latitudes ao norte dos 23,4 N possuem taxas de câncer muito mais elevadas em relação ao Sul! —, agora, isso é uma coincidência.
Figura 4 – Câncer de mama versus latitude
E sobre o câncer de cólon?
Figuras 5 e 6 – Câncer de cólon versus latitude
Figuras 7 e 8 – Taxa de incidência de câncer renal
Fonte: *GLOBOCAN (OMS): Estimated Cancer Incidence, Mortality and Prevalence Worldwide (ou Incidência, mortalidade e prevalência estimada do câncer).
Observemos mais:Observemos mais:
Figura 9 – Colite ulcerativa e doença de Crohn
Vejamos a psoríase:
Figura 10 – Latitude e psoríase
Lúpus no Reino Unido:
Figura 11 – Latitude e lúpus
Quando você vê uma anomalia, como uma área de grande prevalência onde espera-se que a incidência seja baixa, ela é geralmente causada por uma proporção maior de indivíduos de pele escura vivendo naquela área, porque é necessário muito mais sol para que as pessoas de pele mais escura produzam vitamina D3 em comparação àquelas de pele mais clara.
Diabetes (tipo 1 infanto-juvenil):
Figura 12 – Taxa de incidência de diabetes tipo 1
Figura 13 e 14 – Taxa de incidência de diabetes tipo 1
Tenha em mente que evitar o Sol é quase um hábito religioso no Oriente Médio. Daqui por diante vemos leucemia, mieloma múltiplo, cânceres, hipertensão, tuberculose, asma, alergias, depressão com suicídio como consequência, entre outras.
Figura 15 – Leucemia versus latitude
Figura 16 – Leucemia versus cobertura de nuvens
Figura 17 – Incidência de mieloma múltiplo versus latitude
Figura 18 – Taxas de câncer em geral versus latitude
Figura 19 – Hipertensão versus latitude
Figura 20 – Tuberculose versus latitude
Figura 21 e 22 – Asma associada à latitude
Figura 23 – Alergias
Figura 24 e 25 – Depressão e suicídio masculino por país e distância do equador
Figure 26 – Consumo de álcool
Onde as pessoas são afetadas por esquizofrenia?
Então, onde no mundo há mais pessoas em uma população vivendo com esquizofrenia? A resposta vem de uma equipe de pesquisa que escreveu vários artigos sobre os diferentes fatores de risco ambientais para ela. O estudo utilizou dados de 162 projetos de pesquisa e analisou a incidência e a prevalência da esquizofrenia em latitudes baixas (acima de 30°), médias (30° a 60° graus) e altas (acima dos 60° graus). Embora a variação encontrada entre essas faixas de latitude fosse pouca para as mulheres, houve um aumento significativo na incidência e prevalência da esquizofrenia nos homens conforme a latitude.
Foram feitos estudos que mostram que pessoas com esquizofrenia tendem a nascer durante os meses de inverno ou primavera. Existem também teorias que dizem que pode haver uma correlação entre a quantidade de vitamina D que uma mulher grávida tem durante a gravidez e o desenvolvimento da esquizofrenia em um feto que depois de seu nascimento.
Figure 27 – Esquizofrenia versus latitude
Figure 28 – Glaucoma causado por síndrome esfoliativa, nos EUA
Revisão de estudos sobre a prevalência do Transtorno do Espectro Autista por latitude e impacto da irradiação solar
O autor referência um painel de sobreposição aberto
(Somayya Syed, Kathleen A. Moore, Evita March)
https://doi.org/10.1016/j.mehy.2017.09.012
(Direitos e conteúdo adquiridos)
Resumo: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma incapacidade permanente sem causa conhecida ou cura. Entre as etiologias sugeridas, existe a hipótese de Cannell sobre uma deficiência em vitamina D, cuja principal fonte natural é a radiação ultravioleta-B (UVB). O objetivo deste trabalho é apoiar essa hipótese e explorar a relação entre as taxas de prevalência do TEA de acordo com a latitude e a irradiação solar, da qual os raios UVB são um componente. Foram revisados vinte e cinco relatórios publicados entre 2011 e 2016, utilizando critérios comparáveis de diagnósticos. Os resultados sugerem que as taxas de prevalência do TEA tendem a ser menores nos países próximos ao equador, aumentando de acordo com a latitude. Essas descobertas fornecem apoio não só para a hipótese da vitamina D, mas também para uma nova proposta que diz que, juntamente com a radiação UVB, todo o espectro de radiação solar que atinge a Terra pode desempenhar um papel no TEA. Embora esses resultados sejam novos e encorajadores no que se refere à potencial eficácia da exposição à luz solar natural, são necessárias mais pesquisas antes que os resultados possam ser considerados definitivos e antes que as implicações das descobertas possam ser implementadas clinicamente.
Com relação ao efeito da latitude, temos um:
AUMENTO NA PREVALÊNCIA DESDE 1980!
O que aconteceu por volta de 1980?
Muitos de nós começaram a usar protetores solares, incluindo produtos mais poderosos, enquanto evitavam o sol.
Figura 29, 30 e 31 – Loções bronzeadores, protetores solares e taxa de incidência de melanomas e privação do sol
A privação do sol está associada à morte precoce.
Pessoas de pele mais escura precisam de mais luz solar e de forma mais intensa para produzir a mesma quantidade de vitamina D3 que as pessoas de pele clara nas latitudes ao Norte — o que explica a maior incidência de várias doenças vista em pessoas de pele mais escura vivendo longe do equador.
Figura 32 – Distribuição em quatro populações
Todo esse uso de protetor solar e privação do sol, desde pelo menos os anos 80, levaram a um aumento explosivo em muitas doenças conforme você verá nas ilustrações a seguir.
Figura 33 – Taxas de Câncer
Figura 34 e 35 – Transtorno bipolar
Transtorno bipolar como uma % das admissões juvenis: 0.01% (1994-1995), 0,44% (2002-2004)
Fonte: Bipolar Disorder In Children–A Diagnosis in the Doghouse, abril de 2012.
Figura 36 – Explosão das taxas de autismo
* CDC: Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos
Figura 37 e 38 – A epidemia da obesidade
Figura 39 – Prevalências asma, eczema e alergias
Figura 40 – Alergias alimentares
Figura 41 – Doença celíaca (intolerância ao glúten)
Figura 42 – Crescimento acelerado da esclerose múltipla
Figura 43 e 44 – Diabetes tipo 1 (infanto-juvenil)
Figura 45 – Diabetes tipo 2 (adulta)
Figura 46 – Câncer infantil
Figura 47 – Explosão das taxas de câncer da tireoide
Figura 48 – Melanoma maligno
Figura 49 – Cânceres diversos
A incidência do mal de Parkinson está aumentando em áreas rurais (estariam os fazendeiros usando protetor solar)?
Figura 50 – Parkinsons
Então, é isso, essas são as evidências que acredito serem IMPRESSIONANTES. É por isso que chamo a deficiência de vitamina D3 de “a prova irrefutável” para a causa de muitas doenças, bem como a de muitas epidemias que o mundo vem vivenciando desde os anos 80.
Deixo aqui a tabela (Figura 51) onde estão descritos os genes que colocam você sob o risco de ter doenças autoimunes. Quase todas elas estão relacionadas aos genes do receptor de vitamina D3. O bom é que a maioria dos defeitos nesses receptores podem ser superados simplesmente tomando doses consideravelmente mais altas de vitamina D.
Figura 51 – Tabela
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PS: De tempos em tempos, conforme vá encontrando doenças adicionais ou condições que mostrem algum efeito conforme a latitude e/ou um aumento de sua incidência depois de 1980 −, sendo, portanto, provavelmente tratáveis com altas doses de vitamina D3 dentro de 6 a 12 meses (o tempo necessário para remodelar o sistema imunológico de uma pessoa para sua configuração normal.
Apresentamos a seguir alguns estudos sobre doenças e sua relação com a vitamina D, levando-se em conta as condições geográficas, para que você possa tirar suas próprias conclusões.
Granulomatose de Wegener e vasculite −raGranulomatose de Wegener: características epidemiológicas e clínicas em um estudo da Austrália do Sul.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19143878
Por P. Hissaria — 2008 — Citado em mais 17 artigos relacionados
Sobre o autor: Departamento de Imunologia Humana, Instituto de Ciência Médica e Veterinária — Adelaide, Austrália Meridional, Austrália.
pravin.hissaria@imvs.sa.gov.au.
Cenário: A epidemiologia da granulomatose de Wegener (GW) mostrou uma predisposição dependente da latitude no Hemisfério Norte e em […].
Em outro estudo: Granulomatose de Wegener na Nova Zelândia: evidências de uma latitude…
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/17388864
Resumo
Cenário: O objetivo do estudo era determinar se haviam evidências de um gradiente geográfico na incidência da granulomatose de Wegener (GW) e doenças semelhantes a ela na Nova Zelândia (NZ).
Método: O Conjunto Nacional de Dados Mínimos do Ministério da Saúde da Nova Zelândia foi consultado por um paciente individual […].
Figura 52 – Incidência de Granulomatose de Wegener
Enxaquecas — Aparentemente há um gradiente de latitude que sugere alguma relação com a vitamina D3
Tratamento para a dor de cabeça, Prevalência vs. Latitude
A prevalência de dor de cabeça pode estar relacionada com a latitude: um possível papel da deficiência da vitamina D?
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20464624
Outra pista ótima! Para a sua informação, quase todas as doenças relacionadas à deficiência de vitamina D3 foram observadas em uma taxa muito mais elevada em mulheres do que em homens (com exceção do autismo — a menos que você a considere como uma doença da mãe biológica).
Figura 53 – Prevalência de enxaqueca
Vítiligo e psoríase − Diferenças de gênero na características clínico-epidemiológicas do vitiligo: uma análise transversal.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3947737/
Por S. Patil — 2014 — Citado em mais 1 artigo relacionado
Em 13 de fevereiro de 2014 — usamos modelos de regressão logística para estimar a associação entre o gênero e as características clínicas do vitiligo a avaliar os fatores […] os homens foram significantemente menos propensos a relatar os sinais iniciais do vitiligo entre os 25 e 45 anos em comparação às mulheres em nossa população (Razão de probabilidade (OR): 0.35, 95%) […].
Doses altas de vitamina D melhoram drasticamente a psoríase e o vitiligo
www.greenmedinfo.com/…/high-dose-vitamin-d-dramatically-improves-psoriasis-and…
Por S. Ji
Em 9 de setembro de 2017 — Um estudo piloto esclareceu que as doses altas de vitamina D melhoram significativamente as lesões e a despigmentação da psoríase e do vitiligo, respectivamente. Como a deficiência de vitamina D está implicada na fisiopatologia das respostas autoimunes, essas descobertas podem ser aplicáveis a outros distúrbios desse tipo.
Figura 54 – Vitiligo e vitamina D
Câncer de ovário − Ligações entre o câncer de ovário e a deficiência de vitamina D vistas no mundo todo
Por Nancy Stringer
Em 31 de outubro de 2006 — Usando dados recentemente disponibilizados sobre a incidência mundial de câncer, pesquisadores do Centro Moores do Câncer da Universidade da Califórnia, em San Diego, mostraram uma clara associação entre a deficiência de exposição à luz solar, especificamente à radiação ultravioleta-B (UVB), e o câncer de ovário. A exposição aos raios UVB desencadeia a fotossíntese da vitamina D3 no organismo. Essa forma de vitamina D também é disponível pela dieta e por suplementos.
Figura 55 − Incidência de câncer de ovário por região mundial
A anafilaxia é a reação alérgica aguda a um antígeno (por exemplo, uma ferroada de abelha cujo veneno penetrou pela pele) ao qual o corpo tornou-se hipersensível. Portanto, veremos agora uma figura em que a influência da latitude aparece mostrando a relação de menor irradiação solar no que diz respeito à manifestação desse problema.
Figura 56 – Anafilaxia em crianças chilenas
Variação geográfica entre a prevalência do distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade: a perspectiva ensolarada
Arns M, van der Heijden KB, Arnold LE, Kenemans JL.
Resumo
Cenário: O distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade (DDA) é o distúrbio psiquiátrico mais comum na infância, com uma prevalência média mundial de 5,3%, variando de acordo com a região.
Métodos: Avaliamos a relação entre a prevalência do DDA e a intensidade solar (IS) (quilowatts-hora/metros quadrados/dia) com base em estudos multinacionais e entre estados. Os dados de prevalência para os EUA foram baseados em autorrelatos de diagnósticos profissionais; os dados de prevalência para os outros países foram baseados em avaliações diagnósticas. Os dados da IS foram obtidos de institutos nacionais.
Resultados: Em três conjuntos de dados (em 49 estados dos EUA, de 2003 a 2007, e em 9 países além dos EUA) foi encontrada uma relação entre a IS e a prevalência do DDA, o que explica os 34% a 57% de variação na prevalência da condição, sendo que uma alta IS mostrou ter um aparente efeito preventivo. O controle do baixo peso ao nascer, a mortalidade infantil, a renda média (condição socioeconômica), a latitude e outros fatores relevantes não alteraram essas descobertas. Em adição, esses achados foram específicos para o DDA, não sendo encontrada prevalência para transtornos do espectro autista ou transtorno depressivo maior.
Conclusões: Neste estudo, descobrimos uma menor prevalência do DDA em áreas com alto IS em dados tanto dos EUA como de outros países. Essa associação não foi anteriormente relatada na literatura. O efeito preventivo da alta IS pode estar relacionado a uma melhoria nas perturbações do relógio circadiano, que foram recentemente associadas ao DDA. Essas descobertas provavelmente se aplicam a um subgrupo substancial de pacientes com DDA e têm implicações importantes em nossa compreensão da etiologia e possível prevenção do DDA por profissionais médicos, escolas, pais e fabricantes de dispositivos móveis.
Figura 57 – Déficit de atenção
Biol Psychiatry, v. 74, n. 8, p. 585-90, Oct 15, 2013. Doi: 10.1016/j.biopsych.2013.02.010. Epub, 21 mar. 2013.
Câncer de pulmão − Curiosamente, quando você tem câncer de pulmão, ter altos níveis de vitamina D3 aumenta suas chances de sobreviver!!!! Poderiam os altos níveis de vitamina D curar até mesmo o câncer de alguém? Precisamos fazer os experimentos por nós mesmos, porque a Big Pharma não os fará!
O gráfico abaixo sugere um efeito de dosagem. Observe que a dose mais alta, de 81 nmol/L, se converte em 32 ng/ml, que é a medida padrão americana. O intervalo de referência americano é de entre 30 e 100 ng/ml e os salva-vidas rotineiramente atingem níveis de D3 de 125 ng/ml. Seria interessante observar qual efeito um nível sérico de 150 ng/ml ou mais de D3 teria nos resultados do câncer de pulmão! Dados como esse sugerem que as doses altas de D3 podem até ser um bom tratamento para o câncer. Precisarei conferir isso em breve.
Figura 58 e 59 − Câncer de pulmão e taxa de incidência
Além disso, as taxas de câncer de pulmão para os não fumantes estão crescendo dramaticamente nos últimos anos, mais do que dobrando desde 1990, e foi descoberto que ele, assim como todas as outras doenças relacionadas à deficiência de vitamina D3, ocorre em uma taxa muito maior nas mulheres do que nos homens.
“Avaliando grupos comparáveis de homens e mulheres, as taxas de câncer de pulmão em não fumantes foram consistentemente mais altas entre as mulheres (nas coortes NHS, MEC, U/OLCR e NHEFS) em comparação aos homens (nas coortes HPFS, MEC, U/OLCR e NHEFS). A taxa mais alta entre as mulheres sugere diferenças baseadas no sexo, tanto na suscetibilidade quanto na exposição a fatores de risco (como o fumo passivo) em casos de câncer de pulmão não associado ao fumo.”
Fonte: THORACIC ONCOLOGY Journal of Clinical Oncology – published online before print September 21, 2016-Lung Cancer Incidence in Never Smokers
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Notícias médicas da Medscape sobre a 16ª Conferência Mundial sobre Câncer de Pulmão (WCLC)
As taxas de câncer de pulmão aumentam em pessoas que nunca fumaram
Roxanne Nelson
Em 9 de setembro de 2015, Denver − As taxas de câncer de pulmão estão aumentando em pessoas que nunca fumaram, de acordo com dois novos estudos apresentados na 16ª Conferência Mundial sobre Câncer de Pulmão. Na verdade, em uma instituição, a incidência de não-fumantes diagnosticados com câncer de pulmão de células não pequenas saltou de 13% para 28% em um período de 6 anos, conforme o dr. Eric Lim, da Royal Brompton & Harefield NHS Foundation Trust, em Londres, no Reino Unido, e seus colegas relataram em estudo. Muitos desses pacientes inicialmente apresentavam um estágio avançado da doença.
O segundo estudo demonstrou que a incidência do câncer de pulmão em pessoas que nunca fumaram está aumentando nos Estados Unidos. Isso foi observado em três instalações, mais significativamente em casos de câncer de pulmão de células não pequenas. Em uma instituição, por exemplo, a taxa da doença em pessoas que nunca fumaram subiu de 8,9% em 1990-1995 para 19,5% em 2011-2013.
Figura 60 – Taxa de mortalidade por câncer de próstata, homens brancos
As taxas de demência podem variar de acordo com a latitude
Atualmente, parece que o risco de se desenvolver demência pode ser maior para pessoas vivendo em latitudes mais altas. A demência é um termo abrangente para várias condições que prejudicam o funcionamento mental de forma suficiente para interferir na vida diária, como o mal de Alzheimer. Já é um fato consolidado que a genética desempenha algum papel no surgimento da demência, porém existem poucas pesquisas a respeito dos fatores ambientais que podem estar envolvidos. As autoridades da saúde pública geralmente assumem que a demência é igualmente comum onde quer que você vá. Dessa forma, um grupo internacional de pesquisadores decidiu verificar se essa suposição deveria ser questionada. As descobertas do grupo foram publicadas em uma edição recente da revista Epidemiology. O estudo envolveu dados de saúde de pessoas idosas, incluindo cerca de 27 mil gêmeos idosos vivendo na Suécia. Os resultados mostraram que, se um gêmeo vivesse mais ao Norte do que o outro, o risco geral de demência seria duas ou três vezes maior para ele em comparação ao seu irmão no Sul.
Figura 61 – Taxa de probabilidade de demência
Fonte: Epidemiology. Author manuscript; available in PMC 2016 Mar 1. Epidemiology, v. 26, n. 2, p. 263-270. Mar. 2015 Geographical variation in dementia: examining the role of environmental factors in Sweden and Scotland.
Figura 62 e 63 − Mortalidade por demência por faixa etária (incluindo Alzheimer)
Mal de Parkinson − Curiosamente, o mal de Parkinson é observado em uma taxa 50% maior em homens do que em mulheres, o que é raro entre doenças relacionadas à deficiência de vitamina D3. Os fatores ocupacionais estão possivelmente relacionados, e se fossem fatorados, poderia a razão sexual ser revertida?
Figura 64 e 65 − Taxa por faixa etária do mal de parkinson
Figura 66 e 67 − Níveis de colesterol por latitude e risco de doenças cardíacas
Catarata − A catarata é complicada porque acredita-se que a exposição à luz ultravioleta aumente sua incidência, mas ela também aumenta os níveis de vitamina D3, que devem neutralizar a catarata por meio da remodelação da lente ocular. Um melhor estudo consistiria em comparar os níveis de vitamina D3 com a incidência da catarata para tentar remover a variável incerta de possíveis danos oculares causados por raios UV.
Sendo assim, abaixo estão as informações sobre essa questão.
Deficiência de vitamina D e catarata subcapsular posterior
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26124632
“Em cinco pacientes com colangite esclerosante primária em estágio inicial, que estavam tomando 5.000 UI de 25-OH D diariamente para tratar a deficiência de vitamina D, houve uma resolução de sua catarata durante o período de acompanhamento de 2 anos”.
Conclusão: Os níveis de vitamina D para a maioria dos pacientes com colangite esclerosante primária caiu para abaixo do limite de homeostase do cálcio de 30 ng/mL (16 de junho de 2015).
Importância: Estudos anteriores usando dados da década de 1980 encontraram uma variação geográfica relativamente pequena nas taxas de cirurgia de catarata nos Estados Unidos. Não sabemos se padrões semelhantes são verdadeiros atualmente, nem sabemos de fatores em termos do paciente e da comunidade que possam explicar quaisquer variações geográficas recentes na taxa e no momento da cirurgia de catarata.
Figura 68 – Variação na taxa de cirurgia de catarata entre comunidades dos EUA
Investigação Original
March 2016 Geogrpahic Variation in the Rate and Timing of Cataract Surgery Among US Communities Courtny, Y; Taylor S. Blachley, MS1; Paul R. Lichter, MD, MS1; et al
Síndrome de Kawasaki − A incidência da síndrome de Kawasaki mostrou um aumento explosivo nas últimas décadas, aumento esse que foi provavelmente causado por um maior uso de protetor solar (privação do sol), que levou a uma deficiência de vitamina D3. Dessa forma, a condição pode ser curada com a terapia com doses altas de vitamina D3 a longo prazo.
Após uma investigação mais profunda, descobri que os ataques da doença são inesperados e podem ser fatais num prazo de 10 dias. Sendo assim, o melhor tratamento para ela seria uma dose alta de vitamina D3, talvez 50.000 UI por dia durante 5 dias, mas faça o que seu médico diz também!!
Figura 69 – Incidência da doença a cada cem mil crianças com menosde cinco anos
Figura 70 – Amostras de Kawasaki acometendo crianças
Fonte: https://mindchamps-medical.com/kawasaki-disease-causes-symptoms-treatment-and-how-serious-is-it/
A deficiência severa de vitamina D em pacientes com síndrome de Kawasaki: seria ela um fator em potencial no risco de desenvolvimento de anormalidades vasculares cardíacas?
Clin Rheumatol. 2016 Jul; 35 (7): 1865-72. doi: 10.1007 / s10067-015-2970-6. Epub 2015 22 de maio.
Stagi S, Rigante D, Lepri G, Matucci Cerinic M, Falcini F.
Resumo
A 25(OH) vitamina D é crucial na regulação dos processos imunológicos, porém — embora a deficiência dela tenha sido relatada em pacientes com diferentes distúrbios reumatológicos — não há dados disponíveis em relação à síndrome de Kawasaki. Os objetivos deste estudo foram avaliar os níveis séricos de 25(OH) vitamina D em crianças com síndrome de Kawasaki e avaliar a relação deles com a eventual ocorrência de anormalidades vasculares relacionadas à doença.
Avaliamos os níveis séricos de 25(OH)D3 em 79 crianças com síndrome de Kawasaki (21 meninas, 58 meninos, com idade média de 4,9 anos, variando de 1,4 a 7,5 anos) em comparação com controles saudáveis sexo/idade compatíveis. Uma porcentagem significativamente maior de pacientes com a doença (98,7%) mostrou ter níveis reduzidos de 25 (OH) vitamina D (<30 ng/mL) em comparação com os controles (78,6%, p <0,0001). Além disso, os pacientes com síndrome de Kawasaki tinham níveis severamente baixos de 25(OH)D3 em comparação aos controles (9,17 ± 4,94 vs 23,3 ± 10,6 ng/mL, p <0,0001), especialmente o subgrupo que desenvolveu anormalidades nas artérias coronárias (4,92 ± 1,36 vs 9,41 ± 4,95 ng / mL, p <0,0001).
Em adição, os níveis séricos de 25(OH) vitamina D se correlacionaram não só com a taxa de eritrossedimentação (p <0,0001), níveis de proteína C reativa (p <0,0001) e níveis de hemoglobina no diagnóstico da doença (p <0,0001), mas também com os aneurismas coronários (p = 0,005) e lesões cardiovasculares não aneurismáticas (p <0,05). As baixas concentrações séricas de 25(OH) vitamina D podem ter um papel contributivo no desenvolvimento das complicações arteriais coronarianas observadas em crianças com síndrome de Kawasaki.
Degeneração macular avançada (DMA):
Muito semelhantemente à catarata, essa é uma doença complicada a ser analisada porque a exposição ao sol aumenta sua incidência, mas também eleva os níveis de vitamina D3, que é incrivelmente protetora contra a DMA, reduzindo sua incidência em 83%! Veja o artigo abaixo.
Por essa mesma razão, também será difícil ver um aumento na incidência a longo do tempo, pois a privação do sol adiciona uma variável de incerteza. No entanto, a minha expectativa é de que as doses altas de vitamina D3 tenham uma boa chance de reverter a DMA — e já vi relatos aqui e ali na internet de que isso é verdade.
Baixos níveis de vitamina D estão associados ao risco de degeneração macular
Por Tara Haelle
Em 8 de abril de 2016 − Adultos com concentrações menores de 25-hidroxivitamina D circulante (25OHD) tiveram um maior risco de desenvolver degeneração macular relacionada à idade (DMRI), segundo uma nova revisão sistemática e meta-análise publicada online em 2 de abril na revista Maturitas.
“As descobertas da meta-análise citada reforçam a ideia de que pode haver uma ligação entre a deficiência de vitamina D e a DMRI, principalmente nos estágios finais da doença (P = 0,002)”, escreveu o dr. Cedric Annweiler, PhD do Hospital Universitário de Angers, na França (e colegas). “Portanto, é possível que a correção da deficiência de vitamina D possa melhorar o prognóstico da DMRI.”
Os pesquisadores utilizaram a ferramenta de pesquisa da Medline até novembro de 2015 para identificar 11 estudos que atenderam aos seus critérios de seleção, de um total de 243 estudos encontrados. Os critérios incluíram estudos observacionais ou de intervenção e resultados baseados em dados sobre diagnósticos de DMRI (em pelo menos um olho) e concentração de vitamina D em circulação.
Entre os estudos, sete eram transversais, um era uma série de casos, um era um estudo de caso-controle, um era um estudo retrospectivo de coorte longitudinal e um era uma coorte de irmãos discordantes. Eles variaram em tamanho, indo de 65 a 17.045 participantes; de 31 a 1440 participantes com DMA. Os pesquisadores categorizaram a DMA como integral, precoce ou tardia. Todos os estudos foram publicados a partir de 2007.
Em uma segunda análise, aqueles dentro do quintil mais alto dos níveis circulantes de vitamina D tiveram uma menor chance de desenvolver a DMA em comparação a aqueles no quintil mais baixo. Aqueles com níveis mais altos de vitamina D tiveram 83% menos chances de desenvolver DMRI (razão de probabilidade [OR], 0,83; IC95%, 0,71 – 0,97) e 47% menos chance de desenvolver DMRI tardia (OR, 0,47; IC95%, 0,28 – 0,79) em comparação a aqueles com níveis mais baixos.
Outro fato estranho que descobri é que as pessoas que tomam aspirina regularmente sofrem um aumento enorme em seu risco de sofrer de DMRI. Será que aspirina causa a DMRI ou ela é apenas mais prevalente naqueles com doenças cardíacas que tomam aspirina? É algo que eu não sei no momento.
A ELA (esclerose lateral amiotrófica) se encaixa perfeitamente nesse padrão. Observe que a ELA foi revertida com sucesso em um rato modelo através da progesterona, o que sugere que mais pesquisas são necessárias para conferir se a vitamina D3 possui funções de sobreposição no sistema endócrino.
Parece ser uma boa área pesquisar se ambos os hormônios, vitamina D3 e progesterona, modulariam o sistema imunológico — no caso dos níveis elevados de progesterona, para ajudar a domar o sistema imunológico da mãe para evitar o ataque ao feto, e no caso da vitamina D3, para talvez desativar o ataque do sistema imunológico em todas as doenças autoimunes.
Fontes: Vitamin D as a potential therapy in amyotrophic lateral sclerosis (mouse ALS)
– Feb 2014, CNS Neurosci Ther. Feb. 2014. n. 20, v. 2), p. 101-11. doi: 10.1111/cns.12204.
Neurobiol Dis. Nov. 2013. 59, p. 80-5. doi: 10.1016/j.nbd.2013.07.011. Epub, 26 Jul.2013. Autophagy activation and neuroprotection by progesterone in the G93A-SOD1 transgenic mouse model of amyotrophic lateral sclerosis.
Figura 71 e 72 – Taxas de morte por ELA
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